terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Meu Momento Crítica de Cinema... (texto de três anos atrás, mais ou menos)


Li certa vez, que um crítico de cinema é um cineasta frustrado que ganha a vida falando mal da obra alheia. Bom, esta roteirista desempregada que vos escreve vai, pelo menos, tentar falar bem do trabalho dos outros...

Depois de muito tempo tentando, finalmente assisti "Desejo e Reparação" (tradução tosquinha para o título original "Atonement", uma palavra inglesa que significa algo como Expiação, Remorso, Redenção...). Tem mais de um mês que o filme estreou oficialmente no Brasil, e até agora não entrou em cartaz em nenhum cinema do circuito principal. Eu não conseguia entender porque o filme estaria sendo solenemente ignorado, já que se trata do vencedor do Globo de Ouro de melhor filme dramático e estava indicado ao Oscar de melhor filme também. Depois de assistir o filme entendi menos ainda...

Só pra constar: Sim, eu perdi a paciência e baixei o infeliz! Que se lasque, eu não sou uma contraventora por isso! Baixei em qualidade excelente, com as legendas perfeitamente sincronizadas e assiti na minha televisão, com a ajuda dos cabinhos ligados à minha placa de vídeo no PC... Vi comendo pipoca, com suco e Danete (mas não misturado, eca!), no aconchego do meu sofá! "...and I will live without shame!" (Bah! Se você tivesse assistido o filme também, você entenderia...)

Agora, sobre o filme: É absolutamente, indiscutivelmente lindo! Falo esteticamente mesmo. As cenas são compostas por imagens harmoniosas a partir de tomadas perfeitas muitíssimo bem montadas... Como uma sinfonia de cor e luz... Um deleite para os olhos! Já valeria cada fotograma, mesmo que o roteiro não fosse bom. (E, diga-se de passagem, é ótimo!) O filme tem o plano sequência mais espetacular que eu já vi na vida! Não vou entrar em detalhes, mas preste atenção na cena em que os três soldados chegam à uma praia francesa. São 4 minutos e 54 segundos de uma única tomada com movimentos de câmera aparentemente impossíveis de serem feitos sem cortes, alternando-se entre panorâmicas épicas e close-ups intimistas. Meu queixo está caído até agora...

Não vou comentar o roteiro aqui, para não estragar a surpresa de ninguém (Já que já tinham estragado a minha, humpf!). Só posso dizer que tocou meu coração profundamente. Não tem como não se identificar com os sentimentos vividos por Cecilia e Robbie! Os desejos velados, os pequenos momentos que valem uma vida. A união de esperança e desespero que só a impossibilidade do amor pode criar... E também não se compadecer do remorso profundo de Briony. De como o arrependimento, quando verdadeiro, dói...

Só o final (lá vem a roteirista frustrada se pronunciar) que eu faria diferente... Não digo mudar o desfecho, se esse é o final do livro tem mais é que ser mantido mesmo. Mas eu faria de forma diferente. Acho que do jeito que foi feito perdeu um pouco o ritmo. Parece que o roteirista e o diretor ficaram cansados... Mesmo com a presença da Vanessa Redgrave, sempre competente, o final meio que destoa do resto do filme. Se a ideia era mesmo essa, acho que exageraram um pouco e ficou parecendo que era um trecho saído de outro filme...


Falando na atuação da Vanessa Redgrave, se a Keira Knightley tem algum talento ela devia lembrar de usá-lo de vez em quando... Sinceramente, essa magrela já quase estragou "Orgulho e Preconceito" (eu disse "quase", porque o filme é maravilhoso apesar dela) e está mais insossa do que nunca! Até o vestido verde que ela usa na (fatídica) cena do jantar atua mais do que ela! (Aliás, que vestido divino! E olha que eu nem gosto de verde). A Romola Garai (que fez aquela bomba "Dirty Dancing 2, Havana Nights") está surpreendente e a guria irlandesa de nome impronunciável (o nome é Saoirse Ronan, mas a pronuncia não tem absolutamente nada a ver com o que está escrito) é realmente brilhante! Além do galã improvável James McAvoy (pra quem não lembra, é o Sr. Tumnus, o Fauno de Narnia), esse escocês está cada dia melhor: Mais talentoso e mais charmosinho, dono de uma beleza beeem fora dos padrões... (Mal posso esperar para ver "Wanted")

Ufa! Falei, falei e cheguei a conclusão que Reviews não levam a nada... Mas, que seja! O filme é ótimo e eu vou repetir isso até que todas as pessoas que eu conheço na vida já tenham assistido!

A quem interessar possa, faço cópias a preços módicos... rsrsrsrs


Ah! Sobre essa Imagem: Um momento de cortar o coração. Faz pensar em todas as coisas não ditas. Nas que a gente só queria uma chance de poder dizer, nas que simplesmente não cabem em palavras e naquelas que não precisamos dizer. Quando a vida inteira cabe em um olhar ou em um toque... Na minha humilde opinião, a cena mais tocante do filme.

Ps.: Olha só! Consegui fazer um texto inteirinho sobre esse filme sem mencionar, nem uma vezinha sequer, os olhos cristalinos do James McAvoy. Estou tão orgulhosa de mim!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Algodão Doce

Relâmpago escarlate do choque do inesperado da sua mão no meu ombro.
E um arrepio âmbar desceu (ou subiu) pela minha espinha.

Se eu fosse de corar eu teria corado, na certa, muito;
mas eu nasci assim, sem vergonha (cor-de-rosa) na cara.

(Você me perguntou alguma coisa...
Eu devia responder, não?
Qual foi mesmo a pergunta?
Acho que já respondi qualquer coisa...)

Nessa hora, contam, o céu violeta abriu uma fresta, talvez...
E eu querendo viver ali;
na nuvem de doçura do seu meio-abraço.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Meta

A Atriz: Kate Winslet; O Filme: Titica, ops, Titanic. Atriz Divina, Filme Mediano (Fenômeno Fabricado, mas na época todo mundo comprou a ideia, né...).

Até aí, nada de novo. Olhemos então além do óbvio ululante... Mais precisamente, prestem atenção nessa pele cor de Lua. Isso, meus amigos, é um rostinho que nunca entrou num forno de microondas gigante de uma clínica de bronzeamento artificial. Esse rostinho britânico, obviamente, nunca ficou lagarteando numa praia em Bertiágua. Não, meus amigos, esse rosto que aí está, provavelmente apresenta uma coloração muito parecida com a do dia em que chegou a este mundo.

Agora uma pergunta fácil: O meu rostinho (redondo) trás essa tonalidade? Olhem bem, essa tez de porcelana e essas bochechinhas levemente rosadas (não vamos nem mencionar esses olhos azul-marinho, que eu já estou com vontade de chorar...). Não, né?! Então a próxima vez que algum engraçadinho vier me perguntar se não existe Sol na minha terra, se não está na hora de "pegar uma corzinha", ou olhar minhas perninhas de minissaia e perguntar se estão engessadas, entre outras declarações, todas elas bastante edificantes... Lembrem-se dessa imagen, meus caros amigos. Essa pele é a minha ambição há dez anos! (E se essa cor de pele viesse com essa cor de cabelo de bônus, eu não ficaria nem um pouco chateada...)

Nada contra quem quiser pegar essa tal "corzinha mais saudável". Se você acha que fazer um auto-churrasco é saudável, fique à vontade. Se você gosta de torrar sua pele sem anestesia, seja feliz, a pele é só sua. Mas antes de sugerir que eu faça o mesmo, lembre-se: eu prefiro a minha crua...
Então, se ao invés de "pegar um solzinho", alguém tiver uma ideia de como "devolver um solzinho", por favor, me avise!

Ps. Quando fui procurar essas imagens, fiquei sabendo que o traficante, digo, cantor Belo (também conhecido como "Boniiito, hein?!") e sua nova biscate, digo, namorada posaram para uma sessão de fotos inspirada no filme Titanic. Estou me esforçando, mas não consigo imaginar que nada nesse mundo possa ser mais brega do que isso! Quando a gente acha que já viu de tudo...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Mc Bastards

Hoje fui fazer exame de sangue. Excedi o jejum de 12 horas e saí de lá verde de fome. O laboratório fica dentro do shopping, então me arrastei faminta até a praça de alimentação. Entre todas as iguarias finas disponíveis, acabei optando pelo Mc D's por ser mais rápido, apesar de detestar aquela caca declaradamente...


Me dirigi ao balcão com minha cara de "Odeio Muito Tudo Isso" e acabei pedindo o menor lanche do cardápio (dos males o menor). Saí de lá me sentindo uma panaca, imperialista e que ainda por cima não teve infância, carregando aquela caixinha idiota do Mc Lanche Feliz e um Pernalonga de pelúcia muito xexelentos (o Pernalonga e a pelúcia).

Foi quando meu copo de suco de maracujá (eu posso até comer nessa lanchonete dos infernos, mas Coca-Cola eu não tomo!) decidiu se jogar da bandeja (ok, grandes chances de ter sido pura lerdice minha) e se estatelar inteirinho no chão (uma lambança de dar gosto*). Voltei pro balcão já resignada com a ideia de pagar uns 15 Reais por outro outro suco (porque fora da droga da promoção, tudo fica mais caro)...

E aí, sabem o que aqueles sacanas fizeram?! Sabem?! Vocês não vão acreditar: Me deram outro suco! Na faixa! (E a mocinha do caixa ainda topou trocar meu micro-cheesebruger por um micro-cheeseburger sem cebola, como se fosse prêmio pela minha falta de coordenação motora) Aqueles filhos da mãe! Agora me fala, como é que eu vou meter o pau nesse povo?! Hein?! Hein?! Lá se foi minha filosofia "Falling Down" ("Um Dia de Fúria") de vida. (comecei até a achar aquele palhaço anfetaminado deles simpático) Desgraçados...


http://www.youtube.com/watch?v=wFmN_7os3tM&feature=related




*Tive que comer meu lanchinho sem cebola (E sem picles também... Quem mandou?!) sob os olhares de censura do pessoal do esfregão... Fingi que não era comigo.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Se eu morasse nessa Ilha...


... Eu pegaria minha garrafinha de água by Oceanic Airlines, reservaria meu assento na primeira fila debaixo do coqueiro mais próximo (na sombra, claro!) e passaria meus dias apenas contemplando esse espetáculo desfilar pela areia...
Resgate é pra Jacu!

(Era só isso mesmo que eu tinha pra dizer no post de hoje, gente... Acabou... Sério! Não adianta ficar esperando que não vai acontecer mais nada...)